sexta-feira, 15 de junho de 2007

Santa Inês


A raça de ovinos Santa Inês tem origem na década de 50, quando o animal era chamado de Pêlo-de-boi. Originário do Nordeste brasileiro, o Santa Inês é resultado do cruzamento das raças Bergamácia, Morada Nova e Somális. As características atuais do animal são resultado da seleção natural e dos trabalhos de seleção genética de técnicos e criadores. O tipo de orelha, o formato da cabeça e os vestígios de lã evidenciam a presença da raça Bergamácia. Já a condição de deslanado e as pelagens são traços da raça Morada Nova. A raça Somális também deixou sua marca no Santa Inês, através da gordura que se apresenta em torno da implantação da cauda, nos casos em que o animal está mais gordo. Uma coisa é certa para identificar um autêntico Santa Inês: todos eles têm corpos grandes, pernas compridas, orelhas pendulares e longas, e não apresentam chifres. A pelagem pode ser branca, malhada, castanha ou preta.
A raça surgiu como uma excelente alternativa para os criadores brasileiros que buscavam animais de grande porte, pêlo curto, produtivos e perfeitamente adaptados às condições climáticas do Brasil. Além dessas características, o ovino possui uma ótima conformação de carcaça, é bastante fértil, prolífico e precoce. Os machos chegam a pesar de 120 a 130kg e as fêmeas, de 80 a 90Kg. Elas se destacam também pela habilidade materna e pela excelente capacidade leiteira.

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